22 de setembro de 2010

uma casa muito engraçada

Finalmente, posso considerar-me mudada.

E, na casa nova, tudo tem um colorido sem cor. Apesar das paredes brancas, das portas brancas, das porcelanas brancas, dos azulejos brancos, enxergo as matizes alegres de uma vida reformulada.

Há de chegar muito em breve o tempo de pendurar os quadros.

O lustre da sala ainda não se materializou, o buraco continua ornamentando o teto, mas a luz preenche todos os vazios.

Os armários virão a ser, logo, logo – acredito! -, para aliviar as malas da sina das roupas.

Ainda que um cano esteja entupido, uma parede meio torta, o guarda-roupas velho e o vidro do box um tantinho arranhado, o meu lar tem me trazido as melhores soluções, que se farão cada vez mais por si mesmas, sem muita ajuda ou preocupação.

É um lugar de confluência de bem-querências que ronronam na tranqüilidade de três gatinhas felizes e no enlevo gostoso de um amor muito esperado.

Aqui sim, posso viver os dias. E bem.