1 de novembro de 2007

Mar se há

Olha, eu não vou à praia porque não posso, porque a praia fica longe.

Mas eu gosto do gosto do sal na boca depois do mergulho
Da dormência que a areia traz no crepitar na pele
Da água quente aqui dentro
Da espuma esfinge
Das conchinhas perdidas por seus moluscos
Do ventinho, contando umas piadas
Do mordiscar das ondas nas pernas
Do enterrar dos pés aos pouquinhos
Daquele cheiro de maresia
Que me leva de volta ao lar.

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