No meio do escuro nada
Entre os meus cabelos de cipó
Preso, um passarinho.
De onde saiu não me lembro
Por qual janela entrou
O inócuo
Nem se debatia
A não ser em si mesmo
E me fazia rir
Cantou, incauto, um fato ou dois
Tossiu, pediu grãos
Deu voltinhas pelo ar
E ainda que eu não o encontre
Nos horizontes que irradiam desde já
Sei que me entreabriu uma pestana
A que estava a mais cochilar
E agora que aquele voa
Antevejo mil duzentos e cinqüenta e sete
Passarinhos estribilhando
E eu ali
A finalmente
Ouvir a música
2 comentários:
continua procurando o mau-humor??
":)
vamos agitar!!
e pensar no livro...
o, quem sabe, num desses blogs q várias pessoas atualizam ao mesmo tempo!
bjosssssss
que lindo marcya!
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